domingo, 1 de fevereiro de 2009

:: Poema

não raro
apagam-se as estradas
e a vida vira um eterno-não-ir
sente-se a respiração
escuta-se o eco das batidas
é possível sentir as hemácias
percorrendo seu caminho até o fim
enxerga-se os flashes das conexões neurais
:uma tempestade de raios
"tudo claro"
à volta não há mãos esticadas
nem para o aceno
só resta o cerrar dos olhos e esperar...
é manhã.

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