(Diálogo com Manuel Bandeira)
O vento só de ilusão se prende em papel
Onde respeitador se mostra
Na vã imagem da ordem
O vento leva consigo
Calado e manhoso as sensações
Deixando apenas ecos
Que se propagam insistindo em dizer:
Todo ontem é passado
Os sonhos são de vento
(Puro moinho quixotesco)
Onde mulheres e amigos se abrigam
Antes de partir
Na queda livre dos dias
Indiferente à dor
O vento
Varre tudo o que não habita
O campo intátil da vida.
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
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Um comentário:
Porque se chamava moço,
Também se chamava estrada,
Viagem de ventania...
Nem lembra se olhou pra trás
Ao primeiro passo...
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