terça-feira, 21 de julho de 2009

::: Conto

Os pés gelados, a mão seca, os olhos longe. O silêncio, que terrível é o silêncio. Não há mais ausência, espera, aquele olhar fixo no relógio, angústia também não há.
Tosse, tosse, tosse. Músculos se contraem. Silêncio.



Um comentário:

Edner Morelli disse...

Boa síntese em prosa poeta! Silenciosamente poética.

Edner Morelli