enquanto o vento
ensaia sua dança
Arquivo digital para meus textos, independente do gênero.
MARINA
És mar intátil
De sonhos esféricos e prateados
Ondulados pela maré de Marina
Senhora moça
Condutora de almas afogadas
Em noites frias
Noites sem mar
Sem Marina
Sem a inútil ilusão
De um dia se afogar
Sem mar
Em Marina
Já tinham me ocorrido alguns pensamentos em reação ao socorro bancário feito pelos governos no mundo inteiro, quando isso efetivou-se no Brasil e depois a montadoras e (Nossa Caixa), fiquei ligeiramente indignado: meu exercício de não me estressar ao máximo tem dado certo.
Ora vejamos, o que não falta nesse mundo é gente refugiada passando fome, sem condições mínimas de uma vida razoavelmente digna. Claro que falo aqui de África, Oriente-Médio, América Central e também dos que mesmo em países um pouco ou muitos desenvolvidos têm subvida.
Cansei de ver chamadas na mídia que anunciavam recorde de lucro aos bancos e que nunca havia sido tanto; e vendas de carros então, nem se fala: Viva Lula!
Poderia me estender ao infinito neste texto, mas me recuso e pergunto: O Governo não é tão sem dinheiro pra melhorar saúde, saneamento básico e educação? E como tem pra ajudar bancos e montadoras? – Eles realmente precisam?
Sem dúvida alguma, economistas brasileiros e britânicos me explicariam – provavelmente até me convenceriam – só que estou farto de explicações.
Recomendo a leitura do artigo do Clovis Rossi, na Folha de SP de 13/11/08 – Muito mais sutil e interessante.