Todavia em São Paulo é poesia.
Metro livre à noite
Fixo e rimado no rush
Outras pura poesia concreta
Fragmentadas:
letras esparsas espalhando palvrões e encantos
Absorvendo borrachas, lama e sono
Algumas versos inacabados
Mudos
Escuros
Sorriso de gente triste
Toda via em São Paulo é poesia.
Cheias de cal e suor
Cheias de idas
De suspiros e
palavras inomináveis.