sexta-feira, 7 de outubro de 2011

:: Poema

 
Falanana
até eu pegar o sono
fugir
e tonto desabar em
flashes e sinapses edificantes
 
Falanana
voz quente e macia
segredos de outra vida
lacunas cheias de espera e perspectivas
 
Falanana
beijos adjetivos e dedicatórias com
marcas da boca da pele
em suaves tatos
hora destraídos ora ousados
 
Falanana
olhares cerrados sobre o vácuo
sentido cortando espaços
silêncios revelando Dias
 
Falanana
até eu pegar o sono
fugir
e tonto desabar ofegante
no calor de teus relevos
 
Falanana
da falta que sua ala faz no carnaval
do samba oco do tamborim
disritmado, torto das
tentativas e
do fim
 
Fala Nana
 
 

N.L. Junior

Um comentário:

Anônimo disse...

encontrei, li e guardei.
onde?
nao interessa a ninguem.