terça-feira, 16 de dezembro de 2008

: Texto

Onde fui parar...?
Há alguns anos, desde 2001 para ser mais exato, tenho o prazer de conviver com pessoas que incorporam no dia-a-dia seu objeto estudado e, de certa forma, são mais eles-mesmos a partir dessa vivência.

Por sorte ou designo, sempre agreguei pessoas com essa característica – nas letras, informática e agora em todas as disciplinas.

Talvez o que se diga aqui seja algo óbvio, mas descobri maravilhado ao longo dos últimos seis meses que a física, a química, assim como outros campos do conhecimento, não só fazem parte do cotidiano, como também são próximos e realmente interligados.

Assim como os primeiros citados vivem a linguagem, a poesia e língua portuguesa, esses últimos são intensamente movidos por seus conteúdos e conseguem fazê-los conviver de modo empolgante, por quase todo o tempo.

Entre uma conversa de história e geopolítica, o físico e químico complementam as informações sobre a segunda grande guerra ao exporem seus conhecimentos atômicos.

Enquanto isso, personas da matemática elogiam C.D.A. ao mestre de língua portuguesa, que tem outras professoras discutindo balé com a graduada em física – menção honrosa em balé num concurso universitário em sua época de faculdade.

Muito se falava em minha casa, sobre as boas ou más influências das companhias, tenho certeza de que as que tive a partir de 2001, claro que antes também, entretanto, principalmente as que tive depois desse ano – no crisma, na antiga FAI e posteriormente na USP – foram fundamentais para a situação existente hoje.

Impossível prever o futuro, contudo não é vedada a possibilidade de sonhar, assim, espero daqui a 30 anos, ter o privilégio de repetir as palavras do mais experiente da seleção aqui homenageada: "às favas a modéstia, eu joguei num puta time".

Um comentário:

Anônimo disse...

Ah, o cotidiano... Peço vênia, para dizer ao estudioso das línguas e literatura sobre a beleza da matemática... Sim, da matemática... Aquela que está em tudo a nossa volta e que todos utilizam sem dedicar-lhe o devido valor.... Atravesse a rua, caro poeta, é preciso uma equação de segundo grau... distância a ser percorrida, velocidade do veículo, cálculo instântaneo da sua velocidade para não ser abalroado... Outro exemplo !!! Estou cá a digitar em uma mesa sustentada por três pés... O triângulo, a forma geométrica perfeita... E o que dizer dos teoremas ? Muitas e muitas vezes me pego admirando a perspicácia de Pitágoras, que percebeu, que num triângulo retângulo, SEMPRE,SEMPRE, SEMPRE o quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos catetos... É a exatidão, a certeza de que dois mais dois são quatro, em qualquer lugar do mundo, independentemente das condições climáticas, da situação econômica-financeira, do presidente do país... Viva a Matemática Poeta, dona dos versos e da poesia,com sua métrica.... da música, com seus compassos... do nosso coração, quando o divide em dois....