“_ Feliz Páscoa!” Essa fala ou esse “desejo” me pegou de sobre-salto na manhã de domingo.
Não que eu não seja deste planeta, mas essa expressão soou surreal para mim.
Minha formação é completamente católica, só não estudei em colégio de freiras por falta de condições econômicas, sendo eu o caçula de quatro filhos. Mesmo assim fui criado dentro da igreja: missas, encontro nas casas, novenas, Batismo, 1ª comunhão e crisma: fui até ministro de exéquias.
Minha adolescência foi entre missas, reuniões da Legio Mariae, P.J. e demais movimentos e pastorais.
Hoje, muitas léguas distante de minha fé, continuo carregando uma mais simples que é a de acreditar nas pessoas. Mas isso é assunto para outro texto.
Voltando ao assalto do “Feliz Páscoa!”, me pergunto o porquê da minha própria surpresa?
A expressão não ecoou, não reverberou em mim - mais do que o nascimento, a ressurreição é para o cristão o Maior Milagre, a Maior Festa.
Daí então toda minha reflexão e dúvida: Não sou mais um cristão?
Não sei responder, porém é claro que hoje ainda sou levemente ligado à Igreja por amigos, situações e lembranças, mas de fato não sei se professo uma fé.
A ideia de Igreja hoje vem carregada de uma série de maus-pensamentos: manipulação, falsidade, interesses e etc. Claro que caridade, compaixão, e correlatos também vêm, mas em segundo lugar.
Como instituição social, lugar onde pessoas se reúnem, organizam e realizam coisas, ela ainda é um lugar indispensável: Pastoral da Criança, EJA, Vicentinos, Damas da Caridade, CEBs (as que sobraram), e outros como o MICC, por exemplo, salvam o dia, entretanto, é nítido que como lugar de salvação das almas esta Igreja tem perdido espaço, principalmente para pentecostais, além das demais crenças e seitas.
Seja como for, se eu estiver errado sobre minhas ideias ateias ou agnósticas, melhor pra mim e para todos nós. Por outro lado, se eu estiver certo, também não será o fim do mundo para ninguém, porque fé mal não faz... já a falta dela tem efeitos colaterais horríveis.
Do mais, tudo que posso dizer da Igreja é que sinto saudades: fiz amigos, encontrei meu primeiro-amor, sorri e chorei, alguns dizem que até mais ajudei do que atrapalhei... e isso é bom! Graças a Deus!
Não que eu não seja deste planeta, mas essa expressão soou surreal para mim.
Minha formação é completamente católica, só não estudei em colégio de freiras por falta de condições econômicas, sendo eu o caçula de quatro filhos. Mesmo assim fui criado dentro da igreja: missas, encontro nas casas, novenas, Batismo, 1ª comunhão e crisma: fui até ministro de exéquias.
Minha adolescência foi entre missas, reuniões da Legio Mariae, P.J. e demais movimentos e pastorais.
Hoje, muitas léguas distante de minha fé, continuo carregando uma mais simples que é a de acreditar nas pessoas. Mas isso é assunto para outro texto.
Voltando ao assalto do “Feliz Páscoa!”, me pergunto o porquê da minha própria surpresa?
A expressão não ecoou, não reverberou em mim - mais do que o nascimento, a ressurreição é para o cristão o Maior Milagre, a Maior Festa.
Daí então toda minha reflexão e dúvida: Não sou mais um cristão?
Não sei responder, porém é claro que hoje ainda sou levemente ligado à Igreja por amigos, situações e lembranças, mas de fato não sei se professo uma fé.
A ideia de Igreja hoje vem carregada de uma série de maus-pensamentos: manipulação, falsidade, interesses e etc. Claro que caridade, compaixão, e correlatos também vêm, mas em segundo lugar.
Como instituição social, lugar onde pessoas se reúnem, organizam e realizam coisas, ela ainda é um lugar indispensável: Pastoral da Criança, EJA, Vicentinos, Damas da Caridade, CEBs (as que sobraram), e outros como o MICC, por exemplo, salvam o dia, entretanto, é nítido que como lugar de salvação das almas esta Igreja tem perdido espaço, principalmente para pentecostais, além das demais crenças e seitas.
Seja como for, se eu estiver errado sobre minhas ideias ateias ou agnósticas, melhor pra mim e para todos nós. Por outro lado, se eu estiver certo, também não será o fim do mundo para ninguém, porque fé mal não faz... já a falta dela tem efeitos colaterais horríveis.
Do mais, tudo que posso dizer da Igreja é que sinto saudades: fiz amigos, encontrei meu primeiro-amor, sorri e chorei, alguns dizem que até mais ajudei do que atrapalhei... e isso é bom! Graças a Deus!